Bem vindo ao agatetepê do Fernando F. Textos e ideias jogadas ao vento. Leia, pense, comente, opine...
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
Sociologia Barata: Rappers Marrentos X Tristes Losers
Estava vendo no "oi fashion rocks" na tv, a apresentação do Ja Rule e me veio a idéia de porque os adolescentes de hoje parecem são tão marrentos.
Esses rappers de hoje, como o Ja Rule, 50 Cent tem uma postura tão arrogante, de se achar o máximo, que é um contraste grande com a postura dos músicos e ídolos dos 80.
New Order, Smiths, Legião Urbana, U2, INXS eram low profile, tristes até.
Mesmo os arrogantes como o Prince, tinham uma postura diferente, sei lá, menos expansiva, mais outsider, mais freak.
Madonna cantava "I'm a material girl" como se fosse um personagem, não como alguém contando vantagem, falando de si mesmo.
Nem mesmo as bandas de Hard Rock posers como Mötley Crüe ou Bon Jovi tinham essa postura, de cantar "eu sou o melhor, tenho dinheiro, pego todas" por mais que fizessem isso na prática.
Acho que no fundo, todos da geração 80 se achavam uns losers.
Antes nos 70, crescemos ouvindo "you missed the starting gun" na Time do Pink Floyd.
Nos 90, Beck disse tudo, com Loser:
http://www.youtube.com/watch?v=TJN3PGqDRNg
sábado, 7 de novembro de 2009
Nova África
Um olhar diferente e não superficial sobre o continente africano. É uma série de 26 programas, muito bem feitos e com consistência, diferente daquela superficialidade globoreportiana.
Esta semana passou o 7º episódio então restam quase 20 programas para quem quiser aprender sobre o continente berço da humanidade.
No link http://tvbrasil.ebc.com.br/novaafrica/
está o diário do programa.
Vivas à vida inteligente na TV!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Mui Leal e Valerosa
Neste setembro chuvoso, nossa singela homenagem a Porto Alegre, que resistiu e não se rendeu, o que a fez receber o título dado pelo Imperador Dom Pedro II de mui leal e valerosa cidade de Porto Alegre!
Bons tempos, velhos tempos...
sábado, 12 de setembro de 2009
Grandes Realizações
Tudo bem que o terreno abandonado há anos seja vendido, mas precisa anunciar a venda em um outdoor?
Será que é falta de notícias boas para anunciar?
Isso é realmente coragem de fazer!
Coragem de fazer propaganda de atos irrelevantes.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O Ano da França no Brasil
São Paulo, 2009
Nos dois casos, praticamente a mesma coisa.
A explosão de revolta da população de um bairro de pobres e imigrantes, diante de assassinatos perpetrados pela polícia.
Não estou de forma alguma defendendo os tais atos de "vandalismo", só exemplificando que tanto nos subúrbios de Paris como em Heliópolis, a situação é a mesma.
Poderia falar muito mais a respeito, mas vou tudo que eu poderia falar está dito e exemplificado na reportagem abaixo, do Paulo Henrique Amorim para o Domingo Espetacular. Assistam e tirem suas conclusões:
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Parece, mas não é...
Isso tem aumentado muito com a difusão dos arquivos mp3.
Basta algum infeliz salvar o arquivo com o nome errado e a desinformação se espalha como praga no Egito.
Um exemplo é a música “The Promise” que é de uma banda chamada “When In Rome”, que o Carlos baixou como sendo do Depeche Mode.
Parece um pouco o Depeche Mode, como se pode ouvir/ver abaixo:
Na maioria dos casos isso ocorre com as bandas “One Hit Wonders” ou bandas de um sucesso só. Buscam um estilo conhecido para “se inspirar” e o seu sucesso acaba parecendo fazer parte do repertório da banda inspiradora.
Outra é a banda alemã Camouflage. Essa tem uma música que é mais Depeche Mode que o próprio Depeche Mode. Confiram abaixo o sucesso "The Great Commandment":
Também quando o “Stone Temple Pilots” lançou seu primeiro disco, o primeiro sucesso foi a música “Plush”, que tem toda a cara de ser do Perl Jam:
O Brasil também tem seus exemplos:
Um é a banda “O Surto”, que fez “a melhor música do Charlie Brown Junior”, chamada “A Cera” – aquela do “O piercing dela refletia a luz do sol”:
Outro caso é o “Uns e Outros” com a “legião urbanística” "Carta aos Missionários":
Acho que ela me pegou! 2.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
As vezes, tenho vergonha de ser gaúcho...
Pedagogia do Churrasco & Chimarrão(1)
Epifania memorável!
Para mim foi uma revelação, uma epifania imorredoura conhecer, saber da existência desse sujeito notável chamado Gaúcho da Copa.
Como pude viver até a presente data sem conhecer tão nobre cavalheiro? Tão abnegado, tão culto e preocupado em socializar a cultura guasca pelo mundo afora? Como?
Não me perdôo por essa falha intelectual, praticamente, admito, uma falha de caráter. Não me perdôo.
O nobre guasca foi à África do Sul conscientizar os homens e mulheres daquele país sobre a importância da Copa Mundial de Futebol que lá se realizará, em breve. Edificante! Guapíssimo!
Suspeito que o Gaúcho da Copa tenha garantido o êxito total da Copa na África do Sul, quiçá mesmo do próprio futebol mundial, no século 21. De lambuja, promoveu a divulgação do nosso chucro torrão guasca em solo africano, da cultura fundante e maiúscula do churrasco & chimarrão. Inolvidável! Bravíssimo!
Parabéns, Gaúcho da Copa! O Rio Grande se agiganta mais e mais quando um filho seu exibe a nossa raça de valentia, destemor e retidão cívico-moral.
As nossas mais sinceras homenagens! Ouço clarinadas de regozijo, fanfarras de orgulho em minh'alma pacificada e feliz.
(Eu já sabia!)
Redator: Cristóvão Feil
Bom investimento(2)
Ocupante de cargo em comissão no governo, Gaúcho da Copa recebeu cerca de R$ 15 mil em diárias(3)
O Portal Transparência RS, lançado na terça-feira pelo poder público gaúcho, pela primeira vez mostra uma radiografia das despesas do Estado com diárias, revelando os campeões de gastos e curiosidades, como a viagem do Gaúcho da Copa para a África.
Clóvis Acosta Fernandes, ocupante de um cargo em comissão (CC) na Secretaria de Relações Institucionais, é o terceiro no ranking de despesas com diárias normais no Executivo gaúcho em 2009. Recebeu cerca de R$ 15 mil para acompanhar a Copa das Confederações na África do Sul de 9 a 30 de julho. Candidato não eleito a vereador pelo PMDB, Fernandes se tornou uma celebridade por participar de torneios de futebol fantasiado de gaúcho torcedor. A fama começou na Copa da Itália em 1990, quando ele estrategicamente passou a se posicionar ao lado de jogadores e personalidades.
Chefe do Gaúcho da Copa no Estado, o secretário Celso Bernardi afirmou ontem não ter responsabilidade sobre a viagem do servidor, uma vez que as diárias foram liberadas pela Casa Civil. Constrangido, disse desconhecer o roteiro de Fernandes no Exterior e afirmou que, na secretaria, o funcionário tem como função fazer a interlocução com prefeitos do PMDB. O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, explicou que o Gaúcho da Copa – que recebe salário de R$ 2.075 – é um “símbolo”, divulgador da cultura do Rio Grande do Sul. Segundo Wenzel, Fernandes foi recebido por autoridades e distribuiu material promocional do Estado.
– Essa viagem não foi um gasto, mas um investimento – afirmou o chefe da Casa Civil.
Acho que ela me pegou!
Por enquanto, nada de tão complicado assim. Febre que não chegou ainda a mais de 38, muita dor de cabeça, dor no corpo. E uns dias de molho em casa.
E descobri o significado da expressão "tosse seca".
Disso tudo vai ficar, e isso vale para todos nós, o difícil aprendizado que espirrar e tossir sempre em um lenço descartável.
Parece fácil, mas a tosse geralmente vem antes da gente conseguir pegar o lenço.
O jeito é andar com um pacote de lenços num bolso e o saco de lixo no outro.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Vídeo do Não.
Faltou inspiração, tive "Malwares" no computador, outras atividades e coisa e tal.
Voltando ao que interessa:
Aí está o vídeo que foi feito a partir da convocação para gritar não, de dois posta abaixo.
É dia 23. Vote NÃO.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Bizarro! Rick Astley x Nirvana
Cada coisa que se acha por aí!
É muito legal e muito engraçado esse mash-up da "Never Gonna Give You Up" do Rick Astley com a "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana.
Quem produziu o som foi o DJ Morgoth, que tem o singelo logotipo estilo Metallica abaixo:
No blog dele dá para ouvir e baixar várias outras faixas, inclusive uma versão bizarra misturando de You've Got another thing comin'" do Judas Priest com "Smach My Bitch Up" do Prodigy.
Ótima opção para sonorizar umas festas furiosas!
Grite NÃO!
-->em 27 de julho de 2009 — Carlos Gerbase
quinta-feira, 16 de julho de 2009
"Condicionalismo"
Trata-se do uso indiscriminado dos verbos no “futuro do pretérito”, antigamente chamado de condicional.
Assim como estamos chamando de "gerundismo" o uso indiscriminado do gerúndio, o "condicionalismo" seria o uso indiscriminado do condicional.
Exemplificando:
Entramos numa loja e o vendedor pergunta:
- O que seria?
Perguntamos pelas cores de um produto e o vendedor diz:
- Eu teria nas cores amarelo e vermelho.
Perguntamos quanto custa e o vendedor:
- Este custaria cem reais.
Perguntamos se tem desconto a vista e ouvimos:
- A vista teria 5% de desconto.
Sempre que o vendedor fala isso eu fico esperando uma continuação, algo como "teria, mas foi vendido e não tenho mais".
Da onde veio essa praga do uso do condicional para tudo?
Será que as pessoas acham que falando assim vão mostrar mais respeito e educação?
Por que não usar o velho e bom presente do indicativo?
Sei que pode ser considerado correto o uso do futuro do pretérito como uma forma mais cortês de falar, mas usá-lo o tempo todo acaba sendo irritante e confuso.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Um passeio alucinado pelas ruas de Paris
Esse filme eu descobri no blog "À francesa".
Achei tão legal que resolvi copiar aqui no Agatetepê.
É um curta-metragem do diretor Claude Lelouch, o mesmo diretor do classico "Um homem e uma mulher".
C'était un rendez-vous, rodado em 1976, foi feito sem cortes, na linha "cinema verdade" e mostra uma corrida alucinada pelas ruas de Paris. Além da sempre bela Paris, podemos admirar as imprudências do motorista, que causaram muita polêmica quando o filme foi lançado.
No link http://pt.wikipedia.org/wiki/C'était_un_rendez-vous estão mais algumas informações sobre o filme e o roteiro percorrido pelo carro nas ruas de Paris.
A foto abaixo mostra o diretor ajustando a câmera montada no carro, uma Mercedes-Benz 6.9L.
Aproveitem o passeio, mas não saiam por aí dirigindo deste jeito!
E por falar em original grego
- Na Grécia, os homens hoje já são tão liberais, tão liberais, que tem transado até com mulheres!
E por falar em Shakespeare
- “Pois hoje em dia tudo é diferente. Não é mais preciso ter lido Shakespeare no original grego para sem considerado um bom ator”
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Som & Fúria
Mas o que quero comentar aqui não é a minissérie, e sim o título e as idéias associadas a ele. Tem uma música que abre o primeiro disco solo do Frejat com o mesmo nome, Som e Fúria. A letra fala “a vida é cheia de som e fúria”.
“A vida é cheia de som e fúria” é também o nome de uma peça de teatro de um grupo de Curitiba baseada no livro High Fidelity (Alta Fidelidade) do Nick Hornby. Não assisti a peça, mas li que ela é mais fiel ao livro que o prório filme. (Em tempo, o livro e o filme são muito bons).
O título da peça de Curitiba, é uma alusão, a Macbeth, de William Shakespeare, que também é citada no livro de Hornby. Shakespeare também é o mote principal da minissérie. No final de Macbeth há um trecho:
"Out, out, brief candle! Life's but a walking shadow, a poor player that struts and frets his hour upon the stage and then is heard no more: it is a tale told by an idiot, full of sound and fury, signifying nothing." Macbeth Quote (Act V, Scene V).
Duas traduções oficiais estão abaixo (eu não vou entrar nessa de traduzir Shakespeare:)
"Apaga vela! A vida é só uma sombra: um mau ator que grita e se debate pelo palco, depois é esquecido; é uma história que conta o idiota, toda som e fúria, sem querer dizer nada”.
"Fora! apaga-te,candeia transitória! A vida é apenas uma sombra ambulante, um pobre cômico que se empavona e agita por uma hora no palco, sem que seja, após, ouvido; é uma história contada por idiotas, cheia de fúria e muita barulheira, que nada significa."
Mas o que eu queria comentar é essa frase, “A vida é cheia de som e fúria”.
Acho que deveria ser assim, quer dizer, uma vida interessante deveria ser cheia de som e fúria. Ou pelo menos, não sejamos tão radicais, deveria ter uma boa dose de som e fúria.
Calma, tranquilidade é bom, mas um pouco de fúria, agitação, rebeldia na vida também é essencial.
E aí então fica uma saudação a todos que colocaram a fúria no seu som!
Ou som na sua fúria.
Ou fúria na sua vida.
Ou vida no seu som.
Ou som na sua vida.
Ou vida na sua fúria.
E viva os Sex Pistols!
Viva os Ramones!
Viva o Motörhead!
Viva o The Clash!
Viva o Mötley Crüe!
Viva a Legião Urbana!
Viva Iggy Pop!
Viva os Inocentes!
Viva Megadeth!
Viva Sepultura!
...
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Heroin Diaries e a droga da tradução
Nikki Sixx é o baixista e principal compositor do Mötley Crüe e o livro é composto pelos diários de Nikki do Natal de 1986 até o Natal de 1987, um ano regrado a sexo, drogas e rock’n’roll. Este período compreende o final da gravação do disco Girls,Girls,Girls e sua turnê promocional pelos EUA, Canadá e Japão. Além do visceral diário escrito há mais de 20 anos o livro traz depoimentos atuais de vários dos envolvidos na história, como os outros componentes da banda, produtores, empresários e músicos. Lendo o livro, além de conhecer o processo de afundamento de Nikki nas drogas (quantidades absurdas de heroína, cocaína e Jack Daniel's) e todas suas angústias descobrimos vários casos curiosos do louco dia-a-dia dos músicos nas turnês e detalhes da criação das músicas do Crüe.
Em resumo, é um livro obrigatório para fãs do Motlëy Crüe e muito bom para fãs de Rock em geral e para quem se interessa por relatos de adição em drogas e afins. Tem um trabalho gráfico muito bom e histórias densas e carregadas de dor, angústia e verdade.
Mas o grande problema da edição brasileira, mesmo com uma boa edição gráfica, é a péssima tradução e a falta de revisão.
O livro tem erros gritantes de revisão, como errar os nomes dos discos do Crüe, “Shout At The Devil” (trocado para “Shout and the Devil”), chamar “Lemmy, do Motörhead” de “Limmy”, tocar o sexo de um personagem de um parágrafo para o outro.
Será que ninguém lê os originais antes de imprimir?
A tradução no geral é tão ruim, que em vários trechos é preciso ler uma frase, traduzir mentalmente para o inglês para tentar buscar as palavras originais para então traduzir para o português e entender o sentido original da frase.
Mas o pior está na parte final, NOTAS, onde é apresentada a “tradução livre” dos trechos das canções e poesias reproduzidas no livro (que felizmente no corpo do livro estão no original em inglês). Aí eles se superam em tradução mal feita. E, veja só, não sou nenhum expert em inglês, mas vou citar alguns exemplos do que está no livro. Algumas traduções são tão absurdas que dá vontade de chorar:
Primeiro o trecho em inglês,
depois a tradução apresentada no livro,
depois a minha "tradução livre" que eu acho que poderia ser mais adequada:
p20
I'm a world's forgotten boy / The one who searches and destroys
Sou um garoto esquecido do mundo / Mundo que procura e destrói.
Sou um garoto esquecido pelo mundo / (Garoto) Que procura e destrói.
p70
Hollywood dream teens
Hollywood, sonho de adolescentes
Adolescentes dos sonhos de Hollywood (ou seja, algo como "adolescentes perfeitas que moram em Hollywood")
Yesterday's trash queens
O lixo dos reis antigos
Rainhas do lixo de ontem (ou seja, algo como "garotas junkies" de ontem)
Papa won't be home tonight. Found dead with his best friend's wife
O papa não irá para casa esta noite. Encontrou a morte com a melhor amiga de sua esposa.
Papai não estará em casa esta noite. Foi encontrado morto com a mulher do seu melhor amigo.
p79
dancing on a land mine
dançando na minha terra
dançando em uma mina terrestre (dançando num campo minado)
p118
But we finally made the news
Mas nós finalmente nos renovamos
Mas nós finalmente fomos notícia (no jornal)
p168
My fuel injected dreams
Minha droga injeta sonhos
Meus sonhos injetados com combustível
p285
Shoot my gun right between the sheets
Preparar minha arma bem no meio da merda
Dou um tiro (com minha arma) bem no meio dos lençóis
p345
Another freeway shooting
Outra passagem para a morte
Outro tiroteio na estrada.
Conclusão: Nikki Sixx usou muitas drogas, mas droga mesmo é a tradução da edição brasileira do Heroin Diaries.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O verdadeiro Forum da Liberdade
Mais informações em:
www.fisl.org.br
Wacko!
Wacko Jacko era o rei do pop e recebeu o apelido Wacko Jacko por conta de seu comportamento e atitudes freak. "Wacko" tem o significado de doido, exêntrico, tudo a ver com o MJ.
A música que mais gosto do The King of Pop é a Smooth Criminal. Aí vai o link para quem quiser assistir no utubo:
http://www.youtube.com/watch?v=2WjOn5TNjBM
Essa música é muito boa. Tem uma linha de baixo matadora. Os coros também são legais. A bateria e os metais tem algo de datado-anos-80, mas no todo a música é muito legal.
O MJ, além do inegável talento musical, também foi um dos primeiros negros a romper a barreira e tocar para brancos, misturando na sua música influências das músicas branca e negra.
Tudo bem, Elvis já tinha feito essa mistura nos anos 50, mas o Rock sempre foi uma música mais de branco. E o Elvis era branco tocando para brancos.
A Motown fazia, basicamente, música negra para negros.
Por outro lado, em 82, quando o MJ lançou o Thriler, o sucesso foi tão grande que ele rompeu a barreira racial.
É dificil de acreditar, pois isso já era em 1982(!!!!) e a MTV americana ainda não passava clips de artistas negros. O sucesso de Billie Jean foi tão grande que a MTV, que representava a América racista, foi obrigada a passar o clip, depois os outros clips do Jackson e de outros artistas negros na sequencia. A VH1 já veiculava os clips do Jackson e a MTV teve que se render e ir atrás também.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Economic Hitman - Assassinos Econômicos
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Palavras Caras
Palavras como “clã”, “diva”, “boda”, “herdeiro” e “prole”, por exemplo, só aparecem na Caras. Por que será que eles usam esses termos?
Será que é para dar um verniz de profundidade e nobreza naquela feira de futilidades?
No lugar de "Clã dos Pereira festeja boda de seu herdeiro", porque não “Família Pereira festeja casamento de filho"?
Tenho saudade da Revista Bundas, que foi lançada com o belo slogan “Quem põe a bunda em Caras jamais terá a cara em Bundas”.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Recicle, Reuse, Reduza
Um vídeo fantástico sobre reciclagem. Muito legal. Vejam até o final, quando aparece um "making of". Dura só 1min50s.
Clique no vídeo ou assista em:
http://www.youtube.com/watch?v=ZGqTzmMwuQM
Ou procure no you tube por:
"Dar e Receber Sociedade Ponto Verde"
Novidades no Agatetepê
Atualizei também a lista de links interessantes, com alguns sites legais e muito úteis, como o Trip Advisor, na minha opinião o melhor site de viagens que existe. O World Factbook da CIA é muito legal também, até para saber o que a CIA pensa, ou melhor, o que a CIA quer que a gente acredite que eles pensam, sobre qualquer país do mundo. Na verdade são inúmeras informações sobre cada país, ótimo para quem estuda a política, a economia e a história mundiais.
Junto com estes, coisas não muito úteis como os sicronismos do Pink Floyd e a história cronológica do Mötley Crüe também complementam a lista de links, só para dar um tom mais curioso nessa história.
Aproveitem, pois a internet é uma caixinha de surpresas...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Sisters of Mercy - Porto Alegre, 3.6.2009
É bom ver uma banda com um som peculiar, vigoroso, embora um pouco datado. Além do vocalista Andrew Eldritch e dos dois guitarristas Ben Christo e Chris Catalyst, um outro músico(?) pilotava os computadores fazendo o som da bateria (Docktor Avalanche), baixo e teclados. Parecia que tocava alguma coisa, mas tudo deveria estar pré gravado. As guitarras, alguns momentos pesadas, outros momentos mais melódicas tocadas com uma atitude rock, porradas na guitarra, mão para cima, pulos, etc. davam um belo visual e um bom som.
Eu até acho que um baixo de verdade seria melhor, mas teve gente que reclamou da falta de um baterista! Daí estavam querendo demais! O Sisters of Mercy nunca teve baterista. Sempre o Doktor Avalanche creditado nos discos foi a bateria eletrônica, que no show por sinal estava mais alta que os vocais.
O Andrew Eldritch fumou o show inteiro, mas conseguia cantar seus graves com competência entre um cigarro e outro. A fumaça, por sinal é um dos problemas do Opinião. Todo mundo fuma e a catinga de cigarro incorpora no corpo. Mas se o show fosse no Bourbon, como o vocalista ia fumar?
O público, pelo menos o da pista, respondia bem a banda, apesar da comunicação ausente entre banda e platéia.
Foi um show legal, divertido, valeu o ingresso.
Durante o show foi possível notar claramente a influencia do som do Sisters em diversas bandas que vieram depois como os Ministry, os Nine Inch Nails e outras mais pesadas como o White Zombie. O uso da bateria eletrônica e efeitos no rock e não no tecnopop -como Kraftwerk, New Order, Depeche Mode, Soft Cell - foi algo bem novo quando eles começaram na metade dos anos 80.
O Sisters of Mercy juntamente com o The Cure, o Echo and The Bunnymen, o The Cult e o Bauhaus (não confundir com o Bahuan do post abaixo – nesse caso a banda tem o nome em homenagem à escola) fizeram a trilha sonora “gótica” dos anos 80 representando bem um estilo marcante daquela época.
Uma coisa curiosa é que no Brasil dos anos 80, tanto essas bandas como os fãs eram chamados de Darks. E os fãs de Heavy Metal detestavam os Darks.
Hoje, não só uma boa parte da galera Metal gosta de bandas como o Sisters of Mercy como nota-se claramente a influência do som dessas bandas em novos gêneros do Metal como o Doom Metal, Gothic Metal e Metal Industrial.
terça-feira, 2 de junho de 2009
A Internet tem cada coisa!
Pois num desses casos de procurar uma coisa e encontrar outra, achei o site de um artista gráfico espanhol que é muito legal. O interessante não são só as obras do artista, que são uma pop art influenciada por música e cultura pop, mas o grande lance é como ele montou o site.
É como se estivéssemos numa festa ou num vernissage e vamos “andando” pela exposição movendo com o mouse. Ao passar o mouse pelas pessoas, elas “interagem” com a gente. Clicando nas obras, elas ampliam, e também é possível ver as fichas das obras que ficam abaixo.
O site é fantástico, muito bem feito, bom de navegar, informativo, bem diferente que apenas um punhado de fotos como costumam ser os sites de artistas.
O link é:
http://www.marcostorres.com/
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Pink Floyd e Cinema - Sincronismos Bizarros!
Pois eu acabo de descobrir um site de uns malucos que buscaram o sincronismo com TODOS os discos do Pink Floyd. Não só isso, mas acharam sincronismo com os discos dos Beatles, do Alan Parsons (que foi engenheiro de som do The Dark Side of The Moon) do Radiohead e até do Oasis.
Segundo eles, essa idéia de sincronizar os discos nos filmes começou nos estúdios Abbey Road, onde os Beatles gravaram seus últimos discos e onde o Pink Floyd gravou, entre outros o Dark Side.
Coincidências a parte, é realmente bizarro!
Alguns álbuns do Pink Floyd com o sincronismo dos filmes apontados:
Dark Side of the Moon (1973) com o The Wizard of Oz (O Mágico de Oz) (1939)
Wish You Were Here (1975) com It’s a Wonderful Life (A Felicidade não se compra) (1946)
Animals (1977) com Casablanca (1942)
The Wall (1979) com Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas) (1951)
The Division Bell (1994) com Citizen Kane (Cidadão Kane) (1941)
Is There Anybody Out There? - The Wall Live (2000) com Star Wars (Guerra nas Estrelas) (1977)
Alguns links:
O sincronismo com os discos do Pink Floyd
http://www.pinkfloydonline.com/synchronicities/
Vídeo de parte do Alice no Pais das Maravilhas sincronizado com o The Wall (a faixa Run like Hell)
http://www.youtube.com/watch?v=Ad9H2nYOKQw&NR=1
Sincronismo com os Beatles
http://www.geocities.com/acwendland/beatles.html
Sincronismo com o Oasis
http://www.geocities.com/acwendland/oasis.html
terça-feira, 19 de maio de 2009
Benedetti
Publicou mais de 80 livros, mas é pouco conhecido aqui no Brasil. Disponíveis por aqui, acho que só o “Primavera...” e “A Trégua”, que não li mas dizem que é muito bom. Além disso, Benedetti tem uma extensa obra de poesia e é considerado um grande poeta.
Morreu aos 88 anos, estava doente, parece que meio desanimado desde que a esposa dele morreu em 2006. Foram casados por 46 anos. É poesia até na hora de morrer...
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Bauhaus X Bahuan
A Lu estava olhando o livro da Bauhaus da Taschen. A Bauhaus, para quem não sabe, foi uma escola de Arquitetura e Design na Alemanha no período entre guerras. Apesar de acabar sendo fechada pelos nazistas ela teve enorme influência no mundo da Arquitetura e Design modernos.
Nisso, um casal passa por ali, olha, olha, e a mulher tasca:
- Olha lá, que legal o livro do Bahuan!”
Alguém por favor me diga o que o Bahuan tem de importante para ter um livro?
(Também não duvido que daqui a pouco a Globomarcas não lance um "Bahuan Archiv" com os principais expoentes do design indiano-projac!!!)
Isso mostra a poder da televisão e a confusão que ela faz na cabeça das pessoas! A criatividade e a estupidez nunca terão limites.
Pra quem quiser aprender alguma coisa, além do que passa na novela, mais informações sobre a Bauhaus, em português:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Rio e Rock’n’Roll, a peça.
Aproveitei a estada no Rio para conferir também a peça “Rock’n’Roll”, que é uma montagem brasileira da peça de mesmo nome de Tom Stoppard, que esteve em cartaz em Londres e Nova Iorque.
Achei muito legal, pois a peça mistura quatro coisas que eu gosto muito: Rock, história, política e filosofia. A trilha sonora é muito boa.
A peça se passa entre 1968 e 1990, em Cambrigde na Inglaterra e Praga na Tchecoslováquia. Os personagens principais são um professor universitário marxista inglês e um jovem estudante tcheco apaixonado por rock. De um lado o idealismo do socialismo e de outro a rebeldia do rock como contraponto à opressão de um regime socialista real.
Outros “personagens” da peça, que não aparecem, mas são referências constantes, são o Syd Barrett - fundador do Pink Floyd, que vivia em Cambridge - e a banda The Plastic People of the Universe – grupo underground da Tchecoslováquia que era censurado e perseguido pelo governo socialista.
A peça segue em cartaz por mais um mês, para quem está no Rio é uma ótima opção.
Abaixo estão alguns links com mais informações bem legais:
A peça original, onde é possível navegar na trilha sonora e nos detalhes históricos das épocas.
http://www.rocknrolltheplay.com/home.php
A trilha sonora da peça original (com pequenas diferenças em relação à montagem brasileira) pode ser baixada em:
http://musictraveler.blogspot.com/2009/02/various-soundtrack-of-tom-stoppards.html
Plastic People of the Universe:
http://www.lagrimapsicodelica.blogspot.com/2008/10/plastic-people-of-universe.html
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Plastic_People_of_the_Universe
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Oasis - Porto Alegre, 12.5.2009
Sei que muita gente torce o nariz para o Oasis, com o seu jeito marrento de ser, seus vocais “peculiares” e suas brigas entre irmãos que parecem mais jogada de marketing.
Mas é importante levar em consideração a importância do Oasis, talvez o criador do 2º maior hit do rock dos 90, Wonderwall. (O primeiro naturalmente é Smells Like Teen Spirit do Nirvana.)
O show estava muito bom, excelente levando-se em conta que era o Oasis. Quer dizer, não adianta ir numa churrascaria querendo comer pizza. E se tratando de um show do Oasis estava o melhor que poderia ser.
Gigantinho lotado, público ensandecido. Como fiquei na arquibancada do lado do palco, enxergava o espaço que fica entre a grade e o palco. Durante o show várias pessoas eram carregadas para o atendimento médico, a grande maioria meninas e vi mais de duas serem levadas desmaiadas pelos seguranças. A pista estava realmente quente, o público pulando e cantando o tempo todo. ISSO É ROCK’N’ROLL!
Além disso, foram boas músicas, o baterista tocando muito bem, com vigor e vontade e peso em algumas canções. Guitarras com muitos solos e distorções. Uma explosão de energia Rock’n’Roll, dentro daquela mistura das influencias do Oasis, principalmente Beatles, mas também Stones, Who, Sex Pistols e Smiths.
E apesar da postura blasé, eles não deixaram de fora os hits, tocando 4 músicas do “(What’s The Story) Morning Glory?”, seu disco mais famoso.
Foram momentos altos do show as esperadas Wolderwall, Don’t Look Back in Anger e Champagne Supernova, a penúltima música. Gostei muito também de Morning Glory e de Rock’n’Roll Star, a primeira música do show.
E muito especial também foi o final, com uma versão apoteótica e anárquica de I Am the Walrus, dos The Beatles.
A propósito, um show que termina com I Am the Walrus não tem como ser ruim!
Curiosidades sobre a “I Am the Walrus”
http://pt.wikipedia.org/wiki/I_Am_the_Walrus
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Escrever
Meus amigos dizem que tenho que escrever.
Mas, escrever o quê?
Estou de férias. Tenho algumas idéias.
Algumas idéias vão vingar, outras, vou esquecer.
Alguma coisa vai sair.
Me aguardem!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
PRIMAVERA CON UNA ESQUINA ROTA
Li a versão em espanhol. Não sei como ficou a tradução, a julgar pela tradução do título não parece que foi muito feliz. Principalmente que o livro tem várias nuances de linguagem.
Cada capítulo é escrito por um personagem diferente, alternadamente: Santiago, o personagem “principal” que está preso pela ditadura uruguaia. Graciela, mulher de Santiago, vivendo no exílio na Espanha. Beatriz, a filha de seis anos, que escreve como alguém de seis anos, criando os capítulos mais divertidos do livro. Além destes, “escrevem” o pai de Santiago, um amigo que também está no exílio e o próprio autor, Mário Benedetti, contando alguns casos pessoais relacionados com o tema do exílio.
Essa fórmula, cada capítulo escrito por “uma pessoa” diferente, é muito interessante e faz com que cada capítulo possa ser lido isoladamente.
Bom, o livro é muito bom, e fica aí a dica de uma boa leitura. Ler no original com certeza é melhor, mas o lançamento da versão brasileira dá acesso e visibilidade maior a esta grande obra.
OBS: Li uns capítulos do livro traduzido em uma livraria. A tradução é boa, vale a pena ler para conhecer a história que é muito interessante. Estou com um "trauma" de traduções mal feitas, que vou comentar em breve...
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Força-Tarefa, os velhos Titãs e a velha Polícia.
Legal, bem produzido, interessante, mas com algumas falhas aqui e ali. Como, por exemplo, o fato do dinheiro “velho” sair de uma empresa de transporte de valores e ir de helicóptero para algum lugar ser incinerado. Hoje em dia o dinheiro “velho” não é mais incinerado, é fragmentado nas unidades do Banco Central. De qualquer forma o programa vale ser assistido por quem gosta de ação.
Uma coisa muito curiosa é a música da abertura. A velha “Polícia” dos velhos Titãs. Lá ela está em uma versão nova, tocada por outros artistas, apenas com o refrão “polícia para quem precisa de polícia”. O detalhe é que neste caso foi subvertida a idéia original da música. Apesar de nenhuma palavra diferente, no seriado a música passa a ser uma exaltação da polícia e a “polícia para quem precisa de polícia” é a própria força-tarefa que dá nome ao seriado e que investiga os crimes cometidos por policiais.
Muito diferente da idéia inicial da música, nos idos de 1986, que criticava a polícia e sua truculência. Naquela época, “polícia para quem precisa de polícia” era um grito de liberdade. Afinal, no contexto da época e da música, a polícia estava lá para reprimir o jovem que queria diversão. Os Titãs bradavam “polícia para quem precisa de polícia”, ou seja, vamos repreender quem não quer que a gente viva nossa própria vida.
Mas o tempo passa, as coisas mudam. A criminalidade e a violência hoje são bem maiores. Os tempos são outros, os jovens são outros, as drogas são outras, os Titãs são outros e a própria polícia hoje talvez seja - e por que não? - outra.
Abaixo está a letra da velha Polícia com a rebeldia que não existe mais. Inclusive, essa música tem uma bela versão do Sepultura também, com alguns palavrões a mais na letra.
Polícia
Composição: Tony Bellotto
Dizem que ela existe
Prá ajudar!
Dizem que ela existe
Prá proteger!
Eu sei que ela pode
Te parar!
Eu sei que ela pode
Te prender!
Polícia
Para quem precisa.
Polícia
Para quem precisa
De polícia!
Dizem prá você
Obedecer!
Dizem prá você
Responder!
Dizem prá você
Cooperar!
Dizem prá você
Respeitar!
Polícia
Para quem precisa.
Polícia
Para quem precisa
De polícia!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Metallica, Mötley Crüe e o "Vancouver Sound"
O Mötley Crüe tinha o sucesso comercial que o Metallica começou a querer ter, quando pararam com aquela postura “somos músicos, não somos atores, não fazemos vídeo clipes” que foi o padrão até 1989.
Quando fizeram o clipe da “One”, participaram da festa do Grammy - que ironicamente foi vencido pelo Jethro Tull – o Metallica passou a desejar um público maior.
Isso foi o início do Black Album, que foi produzido pelo mesmo Bob Rock, que produziu o Dr. Feelgood.
Inclusive em 1989 saíram três ótimos discos com a essa sonoridade Vancouver (a cidade onde foram gravados), que depois se pode sentir aqui e ali presentes no Black Album:
- Sonic Temple, do The Cult
- Dr. Feelgood, do Mötely Crüe
- Pump, do Aerosmith
Só os dois primeiros foram produzidos pelo Bob Rock, mas os três foram gravados em Vancouver e tem uma sonoridade semelhante. Podemos chamar essa sonoridade de "Vancouver Sound" e dizer que ela infuenciou muito a sonoridade do Black Album.