quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bizarro! Rick Astley x Nirvana

Cada coisa que se acha por aí!


É muito legal e muito engraçado esse mash-up da "Never Gonna Give You Up" do Rick Astley com a "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana.

Quem produziu o som foi o DJ Morgoth, que tem o singelo logotipo estilo Metallica abaixo:

No blog dele dá para ouvir e baixar várias outras faixas, inclusive uma versão bizarra misturando de You've Got another thing comin'" do Judas Priest com "Smach My Bitch Up" do Prodigy.

Ótima opção para sonorizar umas festas furiosas!

Grite NÃO!


Do Blog do Carlos Gerbase, da Casa de Cinema, uma convocação para Gritar Não!.

O Agatetepê também abraça essa idéia!


GRITE "NÃO!"
-->em 27 de julho de 2009 — Carlos Gerbase
No próximo sábado, 1 de agosto, a partir das 15h, a Casa de Cinema de Porto Alegre estará gravado depoimentos para a campanha pelo NÃO na Consulta Popular que acontece no dia 23 de agosto. Para quem chegou agora de Marte: os porto-alegrenses vão decidir, pelo voto espontâneo, se será permitido construir residências no Pontal do Estaleiro Só. Mas o resultado dessa votação transcende aquela área. Simbolicamente está em jogo um modelo de cidade. Queremos viver entre um monte de arranha-céus, alguns deles tapando o pôr do sol no Guaíba, ou numa cidade razoavelmente horizontal, como determina o atual Plano Diretor?

Muitas ONGs e associações de moradores da nossa cidade já estão engajadas. A Casa de Cinema de Porto Alegre resolveu entrar nessa também. Sábado eu vou estar na Usina, acompanhado de algumas câmaras e microfones, pra gravar depoimentos pelo NÃO. Quem quiser argumentar que argumente (desde que consiga sintetizar tudo em quinze segundos). Quem quiser simplesmente gritar "NÃO!" também vai ganhar seus dois segundos de fama no Youtube e onde mais a gente conseguir colocar o vídeo editado. Algumas celebridades da cidade já confirmaram sua presença. Espero que os milhares de leitores deste blog também compareçam.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"Condicionalismo"

Hoje vou falar de uma nova praga que tem assolado nossos ouvidos ultimamente.
Trata-se do uso indiscriminado dos verbos no “futuro do pretérito”, antigamente chamado de condicional.
Assim como estamos chamando de "gerundismo" o uso indiscriminado do gerúndio, o "condicionalismo" seria o uso indiscriminado do condicional.

Exemplificando:
Entramos numa loja e o vendedor pergunta:
- O que seria?
Perguntamos pelas cores de um produto e o vendedor diz:
- Eu teria nas cores amarelo e vermelho.
Perguntamos quanto custa e o vendedor:
- Este custaria cem reais.
Perguntamos se tem desconto a vista e ouvimos:
- A vista teria 5% de desconto.

Sempre que o vendedor fala isso eu fico esperando uma continuação, algo como "teria, mas foi vendido e não tenho mais".

Da onde veio essa praga do uso do condicional para tudo?

Será que as pessoas acham que falando assim vão mostrar mais respeito e educação?
Por que não usar o velho e bom presente do indicativo?

Sei que pode ser considerado correto o uso do futuro do pretérito como uma forma mais cortês de falar, mas usá-lo o tempo todo acaba sendo irritante e confuso.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Um passeio alucinado pelas ruas de Paris

Esse filme eu descobri no blog "À francesa".
Achei tão legal que resolvi copiar aqui no Agatetepê.


É um curta-metragem do diretor Claude Lelouch, o mesmo diretor do classico "Um homem e uma mulher".

C'était un rendez-vous, rodado em 1976, foi feito sem cortes, na linha "cinema verdade" e mostra uma corrida alucinada pelas ruas de Paris. Além da sempre bela Paris, podemos admirar as imprudências do motorista, que causaram muita polêmica quando o filme foi lançado.

No link http://pt.wikipedia.org/wiki/C'était_un_rendez-vous estão mais algumas informações sobre o filme e o roteiro percorrido pelo carro nas ruas de Paris.

A foto abaixo mostra o diretor ajustando a câmera montada no carro, uma Mercedes-Benz 6.9L.

Aproveitem o passeio, mas não saiam por aí dirigindo deste jeito!

E por falar em original grego

Um amigo meu conheceu um grego que comentou sobre esse negócio do sexo na Grécia e tudo mais. O grego disse mais ou menos isso:
- Na Grécia, os homens hoje já são tão liberais, tão liberais, que tem transado até com mulheres!

E por falar em Shakespeare

E por falar em Shakespeare, isso me lembra da seguinte frase de um jovem ator, falando sobre como a profissão de ator hoje é diferente de antigamente, com o adevento das novas tecnologias, e da não necessidade de ir buscar as obras em suas fontes originais:

- “Pois hoje em dia tudo é diferente. Não é mais preciso ter lido Shakespeare no original grego para sem considerado um bom ator”

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Som & Fúria

Ontem estreou na Globo, a minissérie Som & Fúria. Muito boa, como era de se esperar de qualquer projeto assinado pelo Fernando Meirelles.

Mas o que quero comentar aqui não é a minissérie, e sim o título e as idéias associadas a ele. Tem uma música que abre o primeiro disco solo do Frejat com o mesmo nome, Som e Fúria. A letra fala “a vida é cheia de som e fúria”.
“A vida é cheia de som e fúria” é também o nome de uma peça de teatro de um grupo de Curitiba baseada no livro High Fidelity (Alta Fidelidade) do Nick Hornby. Não assisti a peça, mas li que ela é mais fiel ao livro que o prório filme. (Em tempo, o livro e o filme são muito bons).

O título da peça de Curitiba, é uma alusão, a Macbeth, de William Shakespeare, que também é citada no livro de Hornby. Shakespeare também é o mote principal da minissérie. No final de Macbeth há um trecho:

"Out, out, brief candle! Life's but a walking shadow, a poor player that struts and frets his hour upon the stage and then is heard no more: it is a tale told by an idiot, full of sound and fury, signifying nothing." Macbeth Quote (Act V, Scene V).

Duas traduções oficiais estão abaixo (eu não vou entrar nessa de traduzir Shakespeare:)
"Apaga vela! A vida é só uma sombra: um mau ator que grita e se debate pelo palco, depois é esquecido; é uma história que conta o idiota, toda som e fúria, sem querer dizer nada”.
"Fora! apaga-te,candeia transitória! A vida é apenas uma sombra ambulante, um pobre cômico que se empavona e agita por uma hora no palco, sem que seja, após, ouvido; é uma história contada por idiotas, cheia de fúria e muita barulheira, que nada significa."

Mas o que eu queria comentar é essa frase, “A vida é cheia de som e fúria”.

Acho que deveria ser assim, quer dizer, uma vida interessante deveria ser cheia de som e fúria. Ou pelo menos, não sejamos tão radicais, deveria ter uma boa dose de som e fúria.

Calma, tranquilidade é bom, mas um pouco de fúria, agitação, rebeldia na vida também é essencial.

E aí então fica uma saudação a todos que colocaram a fúria no seu som!
Ou som na sua fúria.
Ou fúria na sua vida.
Ou vida no seu som.
Ou som na sua vida.
Ou vida na sua fúria.

E viva os Sex Pistols!

Viva os Ramones!

Viva o Motörhead!

Viva o The Clash!

Viva o Mötley Crüe!

Viva a Legião Urbana!

Viva Iggy Pop!

Viva os Inocentes!

Viva Megadeth!

Viva Sepultura!

...