sábado, 16 de outubro de 2010

The best of us can find happiness in misery

I don't care what you think as long as it's about me
The best of us can find happiness in misery

I don`t care - Fall Out Boy



Eu sei que a banda é meio EMO, mas o essa frase "The best of us can find happiness in misery" é muito boa!
Algo como: o melhor de nós pode achar felicidade na miséria.

Find happiness in misery pode ter várias interpretações:
Como aquela flor que nasce no lixo.
Ou como as sacanagens que o pessoal da banda apronta no vídeo.
Ou tentar se aproveitar da ignorância alheia, tirando proveito de uma má atitude.
Ou a Schadenfreude, o sentimento de alegria ou prazer pelo sofrimento ou infelicidade dos outros.
Assim como no ditado popular: Schadenfreude ist die schönste Freude, denn sie kommt von Herzen - Schadenfreude é a alegria mais bela, já que vem do coração.
Ou quem sente prazer em uma relação sadomasoquista.
Ou até coisas como o abuso de drogas ou de álcool, nesse caso a miséria é a própria miséria.

Além disso, o vídeo também tem coisas muito legais como o Gilby Clark dos Guns`n`Roses falando mal dos Emos e no final se transformando na Sarah Palin, que é o Indio da Costa dos americanos...

Eu não vim até aqui pra desistir agora...

Essa é dedicada a todo mundo que não veio até aqui pra desistir agora!



Eu não vim até aqui pra desistir agora, entendo você se quiser ir embora!

Uma singela homenagem

Uma singela homenagem dedicada ao Homem do Coração.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Considerações a respeito da paternidade

Este blog tem estado parado.
Mas tem estado parado por um bom motivo.
É que eu tenho vivido as emoções e todo trabalho resultante da paternidade.
Acreditem, ser pai cansa.
Eu sei, eu sei, ser mãe cansa muito, muito mais.
De qualquer forma estes primeiros momentos me fizeram fazer uma reflexão, que vou partilhar com vocês logo abaixo:

Muita gente diz que quando se tem filhos, é como se a gente voltasse a reviver a nossa vida de novo outra vez.
Algo assim:
Quando os filhos vão fazer o vestibular, os pais acompanham junto, lembram do seu tempo do vestibular, etc. O mesmo vale também para o primeiro emprego dos filhos.
Antes, quando os filhos tem suas dúvidas e rebeldias da adolescência, os pais lembram do seu tempo e das suas dúvidas e angústias que pareciam que nunca iam passar e de como tudo aquilo hoje não tem mais a menor importância. Enfrentam também o desafio de TER que ser caretas, esquecendo das drogas que usaram e de quanto beberam quando foram adolescentes. Poderiam ensinar como foi com as primeiras namoradas ou namorados. Nesse caso, acho que hoje em dia talvez até aprendam com os filhos...
Continuando, antes, quando menores os filhos, os pais podem lembrar como era brincar e brincar junto com os filhos. E ajudar no tema* da escola e lembrar os filhos de que devem fazer o tema* antes e brincar depois, ainda que quando fossem crianças ficassem remanchando a tarde inteira para terminar o tal tema* só às nove da noite depois da janta.
A assim vai, os pais vão revivendo tudo, a primeira viagem, o primeira volta de bicicleta, a primeira volta de bicicleta sem rodinhas, o primeiro beijo, a primeira pedra no caminho, o primeiro gol, o primeira briga, o primeiro trago, a primeira perda, o primeiro ganho, o primeiro show, o primeiro contato com a morte, o primeiro carro, a primeira ida para praia, o primeira festa, os primeiros etc e etc.
Mas isso todo mundo já sabia.

O que eu descobri e queria compartilhar é que essa identificação já acontece nos primeiros dias que os pais chegam em casa com o bebê.
E como se vivessemos num mundo e de repente, de uma hora para outra nos jogassem num mundo diferente. Exatamente como deve ser o nascimento para o bebê!
É tudo tão novo, são tantas dúvidas, tanto trabalho, tanta coisa pra aprender, tanta coisa pra fazer, tantas atividades que parecem tão fáceis antes e na hora são tão complicadas que os pais ficam atordoados e já não conseguem comer direito, não conseguem dormir direito, não descansam e correm correm de um lado para o outro sem saber como dar conta de tudo.
Nesses momentos dá vontade de chorar!
Chorar pra pedir comida - por favor alguém me traga um almoço, já são 4 da tarde!
Chorar para dormir - já nem sei mais o que é dormir mais do que duas horas sem acordar!
Chorar pra fazer barulho pra cabeça parar de pensar.
Chorar porque quero ir no banheiro e não consigo.
Chorar, chorar, chorar.
Claro que gente é gente grande e não chora.
Mas dá vontade...

Ah, nesses primeiros dias, tudo o que a gente queria era só um colinho e um berço quentinho pra poder descansar.



* explicando pros não gaúchos, tema = dever de casa, ou em bom português: homework.
PS: a maioria das repetições e pleonasmos no texto acima foram feitas de propósito. Ou não?