sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pink Floyd e Cinema - Sincronismos Bizarros!

Todo mundo já conhece aquela história que o “The Dark Side of The Moon” sincroniza com “O mágico de Oz”.

Pois eu acabo de descobrir um site de uns malucos que buscaram o sincronismo com TODOS os discos do Pink Floyd. Não só isso, mas acharam sincronismo com os discos dos Beatles, do Alan Parsons (que foi engenheiro de som do The Dark Side of The Moon) do Radiohead e até do Oasis.
Segundo eles, essa idéia de sincronizar os discos nos filmes começou nos estúdios Abbey Road, onde os Beatles gravaram seus últimos discos e onde o Pink Floyd gravou, entre outros o Dark Side.

Coincidências a parte, é realmente bizarro!

Alguns álbuns do Pink Floyd com o sincronismo dos filmes apontados:
Dark Side of the Moon (1973) com o The Wizard of Oz (O Mágico de Oz) (1939)
Wish You Were Here (1975) com It’s a Wonderful Life (A Felicidade não se compra) (1946)
Animals (1977) com Casablanca (1942)
The Wall (1979) com Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas) (1951)
The Division Bell (1994) com Citizen Kane (Cidadão Kane) (1941)
Is There Anybody Out There? - The Wall Live (2000) com Star Wars (Guerra nas Estrelas) (1977)

Alguns links:
O sincronismo com os discos do Pink Floyd
http://www.pinkfloydonline.com/synchronicities/
Vídeo de parte do Alice no Pais das Maravilhas sincronizado com o The Wall (a faixa Run like Hell)
http://www.youtube.com/watch?v=Ad9H2nYOKQw&NR=1
Sincronismo com os Beatles
http://www.geocities.com/acwendland/beatles.html
Sincronismo com o Oasis
http://www.geocities.com/acwendland/oasis.html

terça-feira, 19 de maio de 2009

Benedetti

Domingo passado morreu Mario Benedetti, o autor do livro “Primavera con una esquina rota” que comentei num post abaixo. Foi considerada uma grande perda para a literatura mundial.

Publicou mais de 80 livros, mas é pouco conhecido aqui no Brasil. Disponíveis por aqui, acho que só o “Primavera...” e “A Trégua”, que não li mas dizem que é muito bom. Além disso, Benedetti tem uma extensa obra de poesia e é considerado um grande poeta.

Morreu aos 88 anos, estava doente, parece que meio desanimado desde que a esposa dele morreu em 2006. Foram casados por 46 anos. É poesia até na hora de morrer...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Bauhaus X Bahuan

Essa aconteceu ontem na Fnac do Barrashoppingsulcristal:

A Lu estava olhando o livro da Bauhaus da Taschen. A Bauhaus, para quem não sabe, foi uma escola de Arquitetura e Design na Alemanha no período entre guerras. Apesar de acabar sendo fechada pelos nazistas ela teve enorme influência no mundo da Arquitetura e Design modernos.





Nisso, um casal passa por ali, olha, olha, e a mulher tasca:

- Olha lá, que legal o livro do Bahuan!”






Alguém por favor me diga o que o Bahuan tem de importante para ter um livro?
(Também não duvido que daqui a pouco a Globomarcas não lance um "Bahuan Archiv" com os principais expoentes do design indiano-projac!!!)

Isso mostra a poder da televisão e a confusão que ela faz na cabeça das pessoas! A criatividade e a estupidez nunca terão limites.

Pra quem quiser aprender alguma coisa, além do que passa na novela, mais informações sobre a Bauhaus, em português:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Rio e Rock’n’Roll, a peça.

Semana passada tirei umas micro-férias. Uma semana no Rio. Tempo para descansar, rever uns amigos queridos, pegar uma praia, tomar uns chopps.

Aproveitei a estada no Rio para conferir também a peça “Rock’n’Roll”, que é uma montagem brasileira da peça de mesmo nome de Tom Stoppard, que esteve em cartaz em Londres e Nova Iorque.
Achei muito legal, pois a peça mistura quatro coisas que eu gosto muito: Rock, história, política e filosofia. A trilha sonora é muito boa.

A peça se passa entre 1968 e 1990, em Cambrigde na Inglaterra e Praga na Tchecoslováquia. Os personagens principais são um professor universitário marxista inglês e um jovem estudante tcheco apaixonado por rock. De um lado o idealismo do socialismo e de outro a rebeldia do rock como contraponto à opressão de um regime socialista real.
Outros “personagens” da peça, que não aparecem, mas são referências constantes, são o Syd Barrett - fundador do Pink Floyd, que vivia em Cambridge - e a banda The Plastic People of the Universe – grupo underground da Tchecoslováquia que era censurado e perseguido pelo governo socialista.
A peça segue em cartaz por mais um mês, para quem está no Rio é uma ótima opção.

Abaixo estão alguns links com mais informações bem legais:

A peça original, onde é possível navegar na trilha sonora e nos detalhes históricos das épocas.
http://www.rocknrolltheplay.com/home.php

A trilha sonora da peça original (com pequenas diferenças em relação à montagem brasileira) pode ser baixada em:
http://musictraveler.blogspot.com/2009/02/various-soundtrack-of-tom-stoppards.html

Plastic People of the Universe:
http://www.lagrimapsicodelica.blogspot.com/2008/10/plastic-people-of-universe.html
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Plastic_People_of_the_Universe

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Oasis - Porto Alegre, 12.5.2009

Ontem fui no show do Oasis. Nem estava programado para ir, mas acabei ganhando o ingresso na última hora e fui lá conferir.

Sei que muita gente torce o nariz para o Oasis, com o seu jeito marrento de ser, seus vocais “peculiares” e suas brigas entre irmãos que parecem mais jogada de marketing.
Mas é importante levar em consideração a importância do Oasis, talvez o criador do 2º maior hit do rock dos 90, Wonderwall. (O primeiro naturalmente é Smells Like Teen Spirit do Nirvana.)

O show estava muito bom, excelente levando-se em conta que era o Oasis. Quer dizer, não adianta ir numa churrascaria querendo comer pizza. E se tratando de um show do Oasis estava o melhor que poderia ser.
Gigantinho lotado, público ensandecido. Como fiquei na arquibancada do lado do palco, enxergava o espaço que fica entre a grade e o palco. Durante o show várias pessoas eram carregadas para o atendimento médico, a grande maioria meninas e vi mais de duas serem levadas desmaiadas pelos seguranças. A pista estava realmente quente, o público pulando e cantando o tempo todo. ISSO É ROCK’N’ROLL!

Além disso, foram boas músicas, o baterista tocando muito bem, com vigor e vontade e peso em algumas canções. Guitarras com muitos solos e distorções. Uma explosão de energia Rock’n’Roll, dentro daquela mistura das influencias do Oasis, principalmente Beatles, mas também Stones, Who, Sex Pistols e Smiths.

E apesar da postura blasé, eles não deixaram de fora os hits, tocando 4 músicas do “(What’s The Story) Morning Glory?”, seu disco mais famoso.

Foram momentos altos do show as esperadas Wolderwall, Don’t Look Back in Anger e Champagne Supernova, a penúltima música. Gostei muito também de Morning Glory e de Rock’n’Roll Star, a primeira música do show.
E muito especial também foi o final, com uma versão apoteótica e anárquica de I Am the Walrus, dos The Beatles.

A propósito, um show que termina com I Am the Walrus não tem como ser ruim!

Curiosidades sobre a “I Am the Walrus”
http://pt.wikipedia.org/wiki/I_Am_the_Walrus

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Escrever

Escrever, escrever, escrever...

Meus amigos dizem que tenho que escrever.

Mas, escrever o quê?

Estou de férias. Tenho algumas idéias.

Algumas idéias vão vingar, outras, vou esquecer.

Alguma coisa vai sair.

Me aguardem!